domingo, 8 de novembro de 2015

Governo da presidente Dilma divide população brasileira



Com recorde de reprovação, o governo da presidente Dilma divide opiniões dos brasileiros através de manifestações



Portal do Governo Brasileiro /Foto: Roberto Stuckert Filho/PR




Rosilma  de Oliveira Brito, São Paulo 08/11/15

Segundo pesquisa Datafolha, divulgada no segundo semestre deste ano no jornal folha de s. Paulo, o governo da presidente Dilma Rousseff atingiu 71% de reprovação, e bateu um recorde histórico do instituto. O índice representa a mais alta rejeição a um presidente desde que o Datafolha começou a série de pesquisas, em 1990. O recordista anterior era Fernando Collor, reprovado por 68% dos brasileiros em setembro de 1992, nas vésperas do impeachment. O Datafolha apontou ainda que apenas 8% dos entrevistados aprovam o governo Dilma - Collor tinha 9% de aprovação.

No levantamento anterior do instituto, realizado no meio de junho, o governo Dilma era considerado ruim ou péssimo por 65% dos entrevistados, enquanto 10% avaliavam a gestão da petista como boa ou ótima.


A população viu nos protestos populares a melhor forma para sair às ruas e reivindicarem melhorias. O povo brasileiro está dividido em meio ao caos político e econômico que tem tomado conta do país. Em meio a essa situação, a população se detêm da melhor forma para chamar a atenção dos que tem em mãos o poder de fazer a diferença no pais, de um lado uma população insatisfeita com a situação atual do país, por outro lado, parte desta mesma população acredita que a situação não é tão ruim assim.

 As manifestações populares no Brasil tornaram-se constantes, são diversas as reivindicações, dentre elas, a má qualidade dos serviços públicos e a indignação com a corrupção política. Grupos de diferentes ideologias foram criados, como os movimentos “vem pra rua”, “todos contra a corrupção,” “fora Dilma”, “fica Dilma”, “amigos da Dilma” dentre outros.

Cada um defendem sua opinião, como é o caso do movimento “fora Dilma”, conforme conta Pedro Martins, um dos representantes do movimento “somos contra as políticas desse governo atual por mentir dizendo que o povo pobre está bem sendo que a realidade é outra”.

Já Ângelo Elmo de Melo que é um dos líderes do movimento “fica Dilma”, defende  opinião contrária, para ele, as manifestações opositoras ao governo são manipuladas pela mídia, ressalta que  o governo atual resgatou o  valor da cidadania ,e que  pais está melhor do que  há anos atrás , “hoje em dia todos tem acesso à educação ,tem comida em casa, a população teve aumento no poder aquisitivo,eu não tinha livros ,eu  copiavam manualmente no caderno, todos os dias eu pegava o  livro na biblioteca para estudar, hoje todos tem acesso à educação a escolas técnicas ,eu não tive esse privilégio.”

O jornalista e radialista Carlos Britto que já assinou várias colunas políticas, avalia que os protestos surtem fortes efeitos na política “tem  gente séria no judiciário, na política, gente disposta a acabar com o que tem de mais negro e de mais nocivo, acho que uma coisa até passa pela outra, a população ir para rua ser digna de mais força, algumas pessoas que tem o poder na mão,  se levantar e ir contra o que tem de errado, quando o comodato se levanta vai para rua, o governo percebe que não está sozinho apertando o botão do comando.”

Carlos avalia as manifestações divididas como positivas e democráticas” exercer o direito democrático, é uma das coisas mais bonitas de se ver, tem gente que defende o lado, tem gente que defende o outro lado, tem que ter o contraditório, até que, pra nos achemos que nossa verdade é absoluta. As pessoas tem o direito de acharem que o governo vai indo muito bem, que isso é apenas manipulação da mídia, todo mundo tem o direito de pensa o que quiser, vale sim a manifestação do contraditório, vale o outro lado da moeda é preciso que ser tem este outro lado da moeda, ou seja, os dois lado”.

Sejam a favor ou contra, as manifestações brasileiras ganharam forças e ganharam novas dimensões, sem distinção de cor raça, idade ou classe social, cada um defende sua opinião, porém com mesmo o objetivo, a melhoria.

Tudo começou junho de 2013, quando o então prefeito de são Paulo Fernando Haddad, anunciou o aumento de vinte centavos da tarifa dos transportes coletivos. Inconformados algumas pessoas dentre elas em sua maioria estudantes, começaram a realizar protestos contestando o aumento, a polícia interveio   de forma arbitrária para reprimir as manifestações, o que causou grande revolta na população brasileira que aderiram aos movimentos transformando os protestos em grandes manifestos populares.
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